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[ESPECIAL] Aquele boleiro folclórico

  • cangaceirosdabola
  • 22 de nov. de 2015
  • 4 min de leitura

Domingo é dia de futebol, e aqui no Cangaceiros também é dia de relembrar os craques do passado, na semana anterior falamos de Jacozinho, Flavio Caça Rato e Edilson capetinha. Hoje nosso espaço vai relembrar Carlinhos Bala, Geraldo e Robgol, caras que jogaram em diversas equipes da nossa região e sempre se destacaram pelo protagonismo,polêmica e decisão.

Foto: Arquivo Folha

Vamos começar falando do que eu acredito ser o mais emblematico e folclórico dos três. Carlinhos Bala, o “Rei de Pernambuco “como o próprio intitulou-se, por ter jogado pelo Santa Cruz, Náutico e Sport respectivamente. Criado na Base do tricolor, iniciou no profissional em 1999, mas somente em 2005 ficou nacionalmente conhecido, sendo um dos principais jogadores da campanha do acesso a Série A e campeão pernambucano pelo santinha, na temporada seguinte foi negociado com o Cruzeiro mas não se firmou, e em 2007 veio parar no Sport, maior rival do tricolor. No leão bala conseguiu o maior título de sua carreira, a Copa do Brasil de 2008, onde mais uma vez se mostrou predestinado e fez um dos gols da final contra o Corinthians, porém no ano em que o Sport disputaria a Libertadores da américa o baixinho foi dispensado e rapidamente contratado pelo timbu. Chegou ao Náutico em 2009 e também mostrou ser diferenicado assumindo de cara a camisa 10, o que realmente faltou na sua passagem pela equipe alvirrubra foram os títulos.

Carlinhos sempre foi bastante polêmico e não pensava duas vezes nas suas declarações, o craque tem um repertorio de frases que ficaram marcadas.

- “Deus falou comigo”, frase referente ao gol de Enilton no primeiro jogo da final no Morumbi contra o Corinthians.

- “A mesma mão que aplaudi é a mesma que vaia”, isso referente a cobrança da torcida.

- “Sou rei de Pernambuco” a frase mais marcante do craque.

Além das frases que repercutiram bastante Carlinhos Bala se meteu em diversas intrigas dentro de campo.

- A primeira em 2006 na disputa de pênaltis vencida pelo Sport, Bala até então atleta do Santa Cruz fez gestos obscenos para a torcida adversaria e foi expulso, mas o destaque para essa polemica é que em menos de um ano ele estava vestindo a camisa do Leão e na apresentação o jogador pediu desculpas à torcida e depois do seu primeiro gol ele repetiu por um longo tempo a comemoração em referencia a pomba da paz.

- Outra foi na partida contra o Náutico no último jogo do primeiro turno em 2008, após a vitória do Sport por 1x0 nos aflitos, ele provocou a torcida alvirrubra imitando uma criança chorando, o que causa uma polemica danada.

- E uma última foi um pouco mais recente, em 2012 onde depois de ser campeão estadual pelo Santa em plena Ilha do retiro, em entrevista após o jogo ele respondeu as provocações de Mazola Junior, técnico do Sport na época, dizendo que o mesmo não tinha qualidade para treinar uma equipe profissional.

Depois disso Carlinhos deu uma parada na carreira, retornando aos gramados pelo Fast-club do amazonas, depois voltou ao Recife para defender o América – Pe (mequinha), sua atual equipe é o Potiguar de Mossoró onde também prometeu ser o “Rei do Rio grande do Norte”.

Outro cara extremamente folclórico e que rodou bastante na nossa região é Geraldo, apesar de ser carioca é um cara que teve maior parte da carreira feita no Nordeste, teve passagens pelo Sport, Náutico, Bahia, Vitoria, Ceará, Fortaleza, Icasa e Confiança.

Teve maior destaque no Ceará e no Sport onde saiu com status de ídolo, no Vovô o meia atuou de 2009 a 2011 já no Leão esteve de 2001 a 2006, o jogador sempre foi destaque pela sua raça dentro das quatro linhas e apesar de ter brilhado por essas duas equipes Geraldo sempre foi daqueles jogadores que honravam a camisa que estava defendendo e botava seu coração na ponta da chuteira. Em relação a conquistas Geraldo teve poucas, o grande titulo da sua carreira foi defendendo o Atlético-PR em 2001, onde foi campeão Brasileiro, depois disso foi campeão pernambucano com o Sport em 2006 e em 2011 papou o campeonato cearense pelo o Vovô.

Uma peculiar na carreira do meia foi ter virado a casaca duas vezes, quando jogava pelo Sport decidiu aceitar a proposta do Náutico e foi jogar no arquirrival, e outra foi quando jogava pelo Ceará, o meia chegou a afirmar que jamais vestiria a camisa do Fortaleza e no ano seguinte estava sendo apresentado pelo Tricolor do Pici, onde também teve uma passagem marcante.

Depois do Fortaleza, Geraldo seguiu carreira por clubes de divisões inferiores e ainda não pensa em fim de carreira, atualmente Geraldo joga pelo Tigres-RJ, time da sua cidade natal, Duque de Caxias.

Por último e não menos importante, Robgol. Folclórico por demais e goleador nato, Robson ganhou esse apelido da torcida do Náutico em 1996 quando marcou dois gols no clássico contra o Santa, a brincadeira veio em referência ao argentino Batistuta que tinha o apelido de Batigol, e assim ficou, Robgol.

Robson começou sua carreira no Paulistano-PE em 1989, mas veio a ter destaque somente no Bahia, onde foi campeão da Copa do Nordeste de 2001 e 2002, no tricolor de aço marcou 53 gols e justificou seu apelido. Do tricolor Rob foi jogar no Paysandu em 2003 e participou da surpreendente campanha do papão na libertadores marcando 7 gols e ficando entre os artilheiros da competição, depois disso foi jogar no Japão e quando retornou ao Brasil foi parar no Santos, onde não deixou nenhuma saudade, depois disso ainda passou por Sport e juventude até retornar para o Payssandu em 2007 onde encerrou sua carreira.

Na sua galeria de títulos, Robgol tem um campeonato potiguar em sua passagem pela ABC em 1999, dois nordestões consecutivos 2001 e 2002 e um campeonato baiano pelo Bahia além de mais dois campeonatos paraenses pelo Paysandu.

Depois de ter encerrado sua carreira Robgol decidiu se candidatar deputado estadual do Pará, e foi eleito, porém durante o mandato surgiram fortes acusações de corrupção sobre o deputado Robson do Nascimento e ele acabou não se reelegendo em 2010.


 
 
 

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